A decisão do Juiz Jeferson de Castro Almeida, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, Vara do Trabalho de Eunápolis, que na madrugada de quinta-feira (4 de maio), suspendeu sessão que julgaria relatório da Comissão Processante com pedido de afastamento da prefeita Cordélia Torres (UB), e mais três decisões dos Desembargadores, Maria do Socorro Santa Rosa de Carvalho, José Aras, Ângelo Jeronimo e Silva Vita, todos do Tribunal de Justiça da Bahia, que em suas decisões acolheu os argumentos apresentados pela Prefeita e paralisou as investigações em curso, traz uma reflexão a toda população que reclama da falta de serviços básicos nos setores da saúde, educação, infraestrutura entre outros.
Conforme diversas matérias divulgadas pela Câmara de vereadores de Eunápolis, todo processo de acolhimento da denúncia e investigação em curso, estavam sendo seguido conforme está previsto no Decreto-lei Federal nº 201/1967, norma que “dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores”.
Mas nesse embate jurídico como sairá a Câmara de vereadores que apenas está cumprindo com suas prerrogativas em defesa da sociedade que cobra providências de seus representantes eleitos com a responsabilidade e promessa de defender essa população?
Os vereadores irão fazer valer os direitos a eles outorgados pela Lei, ou se sucumbirá diante de toda estrutura executiva que partiu para cima usando a justiça e apresentando argumentos que em sua maioria foge daquilo que é assegurado pelo Decreto-lei Federal nº 201/1967?
Um dos pontos que chamou atenção nessa guerra judicial, foi a postura de três vereadores que conforme publicado pelo site radar64, estiveram na noite de quinta-feira na delegacia da cidade registrando queixa contra o vereador Adriano Cardoso, por suposta ameaça na sala do Presidente Jorge Maécio.
Mas esses mesmos vereadores, Arthur Dapé, Carmem Lúcia e José Carlos dos Taxistas, não tiveram a mesma postura de buscar a justiça para trazer um ambiente seguro nas sessões da Câmara, quando funcionários da prefeita em pleno horário de trabalho estavam na sessão que acolheu a denúncias contra a prefeita, e um desses funcionários que estava no local, inconformado com o resultado da votação ameaçou vereadores, até usou os dedos para simular arma de fogo na promessa de matar vereadores.
Qual é a lógica de presenciar uma ameaça e não denunciar e não ter presenciado uma suposta ameaça de um colega e passar o resto do dia sem tomar nenhuma decisão e decidirem ir à noite em uma delegacia denunciar o colega, que em seguida teve decisão na justiça acatada pelo Juiz Jeferson de Castro Almeida, vale ressaltar que até o momento o presidente da Câmara Jorge Maécio, o suposto ameaçado, não registrou queixa em nenhum órgão judicial contra seu colega Adriano Cardoso, ao contrário foram vistos juntos e passando está tendo uma boa relação.
Mas diante de toda essa disputa de quem está com a razão usando a justiça para defender o que acreditam, surge uma informação que precisa ser analisada pela sociedade.
Em uma conversa com uma fonte, que pediu sigilo sob pena de desmentir o que nos foi passado, surge um suposto acordo supostamente entre figurões da política local com os seguintes compromissos firmados, um dos caciques iria bloquear as investigações dos vereadores pelos meios que entender necessário, tendo como moeda de troca a garantia que a prefeita do Município não colocaria seu nome na disputa da eleição do próximo ano para a vaga de prefeito, esse político também de alguma forma iria tomar o destino administrativo da cidade de forma não oficial, mas passaria ter poder de ditar as regras daqui para frente até o fim do mandato.
Perguntado qual seria a lógica desse suposto acordo entre as partes, a informação foi para que o grupo político ligado a prefeita, tenham garantia que a atual gestão não saia do poder com essa marca histórica, a de ser a primeira prefeita ser afastada definitivamente do cargo por meio de um processo da Câmara de vereadores.
Vale ressaltar, qualquer acordo ou não, mas qualquer desistência desses 12 vereadores que votaram pelo acolhimento da denúncia contra a prefeita Cordélia, em desistir de levar a investigação até o fim e entregar o resultado a sociedade poderá saírem desmoralizados a depender da decisão tomada.
A prefeita Cordélia Torres segue com uma enorme taxa de reprovação entre a população, principalmente entre aqueles que lhes deram o voto de confiança, motivo este que os políticos precisam analisar de qual lado da história vão querer ficar.
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