Em delação já homologada pelo ministro Edson Fachin, o corretor Lúcio Bolonha Funaro afirmou que o presidente Michel Temer sempre soube dos pagamentos de propina e se beneficiou do esquema no contrato de Angra 3. O corretor, que está preso, elencou quatro pessoas como operadores do presidente: José Yunes, seu ex- assessor, Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura, Marcelo Azeredo e o coronel João Batista Lima Filho.
De acordo com o relato, Yunes seria o principal intermediário e usava a empresa de Lima, a Argeplan, para lavar os ganhos indevidos com o contrato de Angra 3. Delatores de empreiteiras – UTC, Andrade Gutierez e Camargo Corrêa – já relataram à Lava-Jato que houve propina envolvendo o PMDB na obra. Rossi e Azeredo, disse Funaro, operavam as propinas do Porto de Santos. (AG
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