
O mundo católico está em luto com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, anunciada pelo Vaticano na manhã desta segunda-feira. Jorge Mario Bergoglio, o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história, faleceu às 7h35 (horário local) em sua residência na Casa Santa Marta, após complicações de saúde que incluíram uma longa internação por pneumonia bilateral. A causa oficial da morte, segundo fontes não confirmadas, pode estar relacionada a uma hemorragia cerebral, com detalhes aguardados para as próximas horas.
Francisco liderou a Igreja Católica por quase 12 anos, desde sua eleição em 13 de março de 2013, sucedendo Bento XVI. Seu pontificado foi marcado por esforços de reforma, como a simplificação dos rituais papais e a promoção de uma Igreja mais próxima dos pobres e marginalizados. Ele também quebrou tradições, optando por viver fora do Palácio Apostólico e expressando abertamente seu desejo de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, em vez das Grutas do Vaticano. Sua mensagem de tolerância, diálogo inter-religioso e preocupação com as mudanças climáticas ressoou globalmente, embora tenha enfrentado resistências internas.
As cerimônias fúnebres já estão em andamento, seguindo o rito do Ordo Exsequiarum Romani Pontificis. O corpo do pontífice será exposto na Basílica de São Pedro a partir de quarta-feira (23) para a homenagem dos fiéis. Líderes mundiais, como o presidente argentino Javier Milei e o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que decretou luto oficial de sete dias, expressaram pesar e destacaram o impacto de Francisco na promoção da justiça social. Com o início da sede vacante, o Colégio de Cardeais se prepara para o conclave, que escolherá o próximo papa entre os dias 6 e 11 de maio.
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