A imprensa francesa afirmou, nesta segunda-feira (19), que o homem morto após lançar um carro contra uma van da polícia em Paris já era conhecido dos serviços de segurança.
Segundo o “Le Monde”, sua identidade ainda não foi revelada, mas sabe-se que ele nasceu em 1985 em Argenteuil, na região de Paris.
O incidente foi responsável por fechar a Champs-Élysées, importante ponto turístico parisiense, na tarde desta segunda. A zona, que foi cercada pela polícia, fica próxima ao Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa.
Tentativa de atentado
De acordo com a polícia, o homem carregava, dentro do veículo, pistolas, um fuzil do tipo Kalashnikov e botijões de gás. O ministro do Interior, Gérard Collomb, falou em uma “tentativa de atentado”.
“Mais uma vez, as forças de segurança na França foram alvos”, declarou, indicando que foram encontrados no veículo utilizado no ataque “algumas armas e explosivos que poderiam fazer este carro explodir”.
Desde janeiro de 2015, a França tem sido alvo da violência extremista, com uma onda de atentados que fizeram 239 mortos. Os últimos ataques a atingir a França tiveram como alvo as forças de segurança.
O incidente desta segunda-feira acontece menos de duas semanas após o ataque a um policial na frente da catedral de Notre-Dame de Paris por um homem armado com um martelo que, ferido e preso, afirmou ser um “soldado” do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Em 20 de abril, um policial foi morto na avenida Champs-Elysées, pouco antes do primeiro turno da eleição presidencial francesa. O autor do ataque, Karim Cheurfi, foi morto depois de ferir outros dois agentes. O ataque ambém foi reivindicado pelo EI. (AG)
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