O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), chocou o país ao sugerir, em discurso no dia 2 de maio de 2025, que eleitores de Jair Bolsonaro (PL) fossem jogados em uma vala por uma “enchedeira”. A fala, proferida durante a inauguração de um colégio em América Dourada, foi gravada e viralizou nas redes sociais, expondo um tom de intolerância que não cabe a um líder democrático. Criticar o ex-presidente é legítimo, mas atacar milhões de brasileiros que exerceram seu direito ao voto é uma demonstração perigosa de sectarismo, incompatível com o papel de um governador.
Governador da Bahia, Jerônimo, sugere “levar bolsonaristas para a vala”. Eles podem falar o que quiser. Até mesmo pregar morte aos seus opositores. Quando eu digo que se pudesse, esse pessoal matava a gente, duvidam. E ainda tem quem acredita que estamos lidando com apenas… pic.twitter.com/DNzquYe9Nt
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) May 4, 2025
A declaração de Rodrigues, que associou eleitores de Bolsonaro a uma retaliação violenta, não pode ser relativizada como mera retórica. Em um país já dividido, onde a polarização política alimenta tensões, suas palavras são um desserviço à convivência democrática. Usuários no X, como @VouComLeandro e @Saray_sandrac, apontaram a gravidade do discurso, questionando por que tal fala não enfrenta o mesmo escrutínio que condenaria figuras de outros espectros políticos. A ausência de um pedido de desculpas ou retratação só amplia a percepção de arrogância e desrespeito com quem pensa diferente.
Este episódio exige reflexão urgente sobre os limites do discurso público. Jerônimo Rodrigues não apenas desrespeitou eleitores, mas também minou a própria autoridade ao endossar uma narrativa de ódio. A política brasileira precisa de diálogo, não de ameaças veladas. A sociedade baiana e o Brasil merecem líderes que unam, não que incitem divisão. Cabe agora ao governador reconhecer o erro e reparar o dano causado, antes que sua gestão seja marcada por esse lamentável comportamento autoritário.
Adicione nosso número e envie vídeo, foto ou apenas o seu relato. Sua sugestão será apurada por um repórter. Participe!