O segmento da educação municipal de Eunápolis já viveu vários momentos de grandes impasses com gestores que governaram o município. Com a atual gestão não foi diferente, tem até quem afirma que foi a pior gestão para resolver impasses com os profissionais.
Em 2022, professores decretaram greve por tempo indeterminado, na ocasião os profissionais cobravam da prefeitura reajuste salarial e melhorias nas estruturas das escolas do município. A paralisação ocorreu em 19 de abril. A paralisação afetou cerca de 20 mil alunos que ficaram sem aula. Aproximadamente, 1050 professores aderiram ao movimento, entre os efetivos e os contratados pelo processo seletivo.
Uma das reivindicações dos profissionais era a correção dos 33,24% nos vencimentos e aumento referente à inflação de 2021. O sindicato que representa os trabalhadores da Educação (APLB) fez várias tentativas de negociação com a prefeitura, porém a prefeita não aceitou e preferiu recorrer à justiça e judicializar o movimento grevista.
A justiça acolheu parcialmente as alegações formuladas pela prefeitura, determinou que 50% dos professores tiveram que retornar à sala de aula, a categoria aceitou e cumpriu a decisão judicial. Porém nesse impasse quem foi mais prejudicado foram os alunos e os pais.
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A greve só terminou em 19 de dezembro de 2022, após a APLB sindicato aceitar proposta apresentada pela prefeitura. Foi um ano perdido para os alunos que ficaram com o aprendizado prejudicado por falta de gestão e respeito com professores e alunos.
Mesmo a greve ter chegado ao fim em dezembro de 2022, a falta de qualidade nas estruturas das escolas continuaram. No final do ano de 2023, o vereador Renato Bromochenkel, denunciou a falta de ar-condicionados nas escolas, mesmo tendo sido instalados os aparelhos não estavam funcionando, foram várias escolas com o mesmo problema, a prefeitura gastou mais de um milhão de reais com instalação dos ar-condicionados, mas em algumas escolas não tinham forro nas salas de aulas, e em todas as escolas que foram visitadas pelo vereador, a rede elétrica não suportavam ligar os aparelhos.
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Já em ano eleitoral a prefeita Cordélia, vir nas redes oficiais da prefeitura com discurso que sempre prezou pela melhoria das estruturas das escolas e o investimentos e o bom diálogo com os professores é algo que não condiz com a realidade, após três anos de impasses com o segmento da educação municipal, não dá para professores permitirem serem enganados novamente em ano eleitoral.
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