Em aparte, vereadora Carmem admite má gestão na saúde de Eunápolis

Em aparte, a vereadora Carmem Lúcia (PSD) usou a tribuna da Câmara para concordar com o colega Renato Bromochenkel (Avante) que denunciava a má gestão da saúde no município de Eunápolis e a falta de atendimento adequado para mulheres grávidas. A vereadora afirmou que o caso denunciado pelo colega não era um ato isolado.

Na sequência, ela recordou que durante a campanha eleitoral (2020) ”preguei muito nas campanhas não só nessa, mas em outras também, que a nossa solução da saúde, ela será em boa parte resolvida quando as Unidades de Saúde funcionarem em horário comercial. Que tenhamos um médico no horário da manhã, um outro no horário da tarde e que eles cumpram esse horário de quatro horas. Nossa população dos bairros não precisaria estar indo marcar consulta, se nós tivéssemos um médico a cada turno para evitar que o paciente vá para o Hospital Regional, sobrecarregando aquela unidade de urgência e emergência mas que termina virando um posto de saúde”.

A vereadora, que é aliada da prefeita Cordélia Torres, apontou a ausência de dentistas, atendendo durante oito horas e disparou: “Mas é assim, a gente fala, a gente dá sugestões, prega isso, conversa com Secretário de Saúde, conversa com Diretor do Hospital, mas não é por aí. ”

“Eu vou tentar ainda passar novamente isso aí pra Cordélia, para ver quem sabe ela não consegue coordenar isso, porque nós temos muitos postos de saúde, no Município, e se os postos de saúde funcionassem o Regional era outra cara, aí nós teríamos mais tempo para cirurgia eletiva, para a emergência para aquela parturiente que chega lá, que fica já acamada dentro do hospital, porque o fato dessa gravida aí não é um caso isolado. ”

Carmem revelou que já duas semanas teve que enviar uma gestante para ser atendida em outro município porque o Hospital Regional não quis fazer o cadastro dela no SUREM (Sistema de Regulação de Urgência e Emergência), porque disse que iria demorar, ia esperar, mas o pior é a gente botar uma mulher grávida dentro de um carro e levar pra outro município e dizer que é de lá. ”

“Então tudo isso aí são coisas que eu acho que a gestora não está nem sabendo de fato do que está acontecendo”. Aliviou.