Amigos e amigas internautas, estou aqui hoje para esclarecer um fato grave que aconteceu nesta quinta-feira, dia 15 de junho, na Câmara de Vereadores de Eunápolis. E também espero aguardar a avaliação da opinião pública, livre do direcionamento que outros setores, atrelados ao poder público, querem dar a esses fatos.
Meu nome é Maxsuel Dias Gonçalves dos Santos, sou cidadão eunapolitano e eleitor desta cidade, inclusive, fui candidato a vereador uma vez em 2012.
Sou autor de uma série de uma denúncia, apresentadas a Câmara de Vereadores, com farta documentação comprovando que o município de Eunápolis, em 2021, teria pagado, com preço superfaturado, produtos e insumos utilizados nos hospitais para combater a Covid 19, favorecendo empresas privadas. A documentação inclui dispensa de licitação, notas fiscais, pagamentos e comparativos com outras marcas e empresas que vendem os mesmos produtos com preços menores.
A denúncia foi recebida para julgamento no dia 25 de maio. Logo em seguida, por sorteio, foi criada uma comissão de inquérito para apurar o conteúdo. Esta comissão é composta pelos vereadores Tiago Mota, José Carlos Taxistas e Valterlan. A função dos três é de apurar as denúncias e notificar a Prefeita Cordélia Torres para apresentar a defesa prévia. Conduto, tudo isso foi feito em sigilo. Pelo menos a comissão jamais prestou nenhuma informação à sociedade.
Reunidos, não se sabe quando nem onde, os três decidiram não apurar as denúncias contra a prefeita, acatando a defesa prévia enviada pelos advogados da acusada, ao invés de desvendar o esquema, que beneficiou as empresas privadas. Para isso acontecer, decidiram desqualificar o autor das denúncias,
Não encontrando mácula na minha vida como cidadão, a defesa da prefeita alegou que não apresentei comprovação de que sou eleitor de Eunápolis, como determina o Decreto 201/1967.
Ora, sem ao menos ler o conteúdo da denúncia nem mesmo apurar os fatos relatados, o triunvirato decidiu que não havia provas de que sou eu um eleitor de Eunápolis. Embora cópia do meu título de eleitor esteja anexada à denúncia.
O presidente da comissão, Tiago Mota, agiu de forma imprecisa e negligente, pois acatou o fake news dos advogados da prefeita sem tomar os devidos cuidados de apurar realmente os fatos. E certamente fez isso de forma açodada para atender aos clamores do poder político local.
O segundo membro da comissão, o senhor José Carlos Taxistas, dispensa comentários. Nitidamente um político frustrado “que diz ter colocado recursos na campanha, mas não serve sequer para ser líder do governo”. Palavras dele. Ficou famosinho com os áudios onde acusa a Câmara de Vereadores, da qual ele faz parte, “de ser piririca, venal e corrupta”. Quanto aos gestores, é ele mesmo quem afirma que “são corruptos e estão no poder com o único fito de ficarem ricos”.
Recentemente, teve outro áudio vazado, onde ele conversa com o secretário de Governo e expõe a principal face política do seu mandato de vereador, a oferta de apoio em troca de “vantagens”. Muitas das quais ele já tem, como por exemplo, uma filha lotada na secretária de Saúde, outra filha lotada na secretaria de Gestão, um filho lotado na secretaria de Esporte, Juventude e Cultura, um cunhado lotado na secretaria de Assistência Social e a esposa lotada na secretaria de Governo.
Por fim, vamos tratar do terceiro membro desta comissão: o vereador Valterlan, literalmente, exemplo de um mandato irrelevante. Apesar de atuar como secretário da comissão, tudo leva a crer que votou sem ler o Relatório. Tanto que seu nome completo é Valterlan Cardoso da Silva, mas ele assinou um documento onde seu nome consta como Valterlan Cardoso dos Santos, e ele nem percebeu.
Em resumo, fica provado quem são os desqualificados neste mais novo e lamentável episódio protagonizado pela maioria dos Nobres Vereadores de Eunápolis. De ridículos, estão se tornando irrelevantes.
Vereador Valterlan assinou em nome errado, para arquivar denúncia contra prefeita.
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