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    Início A engrenagem da impunidade em Eunápolis: quando o crime político compensa
    Eunápolis

    A engrenagem da impunidade em Eunápolis: quando o crime político compensa

    Condenações por desvio de recursos não impedem a permanência e reeleição de gestores no Executivo municipal
    Portal SulBahiaPor Portal SulBahia25 de abril de 2025
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    Foto: Prefeitura de Eunápolis
    Em Eunápolis, a política parece funcionar à margem da ética e da lei. O atual cenário envolve um gestor com condenações: em 12 anos de mandatos, teve sete contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios e enfrenta uma série de denúncias que se arrastam há anos. O atual prefeito foi condenado em segunda instância por usar combustível da Secretaria de Saúde para abastecer um trio elétrico — um símbolo escancarado do uso de bens públicos para fins pessoais. Ainda assim, permanece no comando da cidade, desafiando os limites da Lei da Ficha Limpa e a paciência da população.

    A permanência de políticos condenados no poder revela um sistema falho, onde a morosidade judicial e a fragilidade da fiscalização tornam a Lei de Improbidade Administrativa letra morta. O Judiciário até condena, mas raramente retira esses agentes da vida pública com a urgência necessária. O resultado é perverso: a impunidade se transforma em incentivo à reincidência, corroendo os pilares da administração pública e desmoralizando as instituições de controle.

    Mas há também uma responsabilidade coletiva. Em Eunápolis — como em tantas cidades brasileiras — parte do eleitorado continua a reeleger figuras marcadas por escândalos, motivado por promessas imediatistas, apadrinhamento político ou simples descrença na mudança. Assim, a corrupção se banaliza, a má gestão se normaliza, e o futuro da cidade permanece sob controle de velhos caciques que se perpetuam no poder apesar das condenações.

    A democracia não se sustenta quando cidadãos tornam-se reféns de criminosos de colarinho branco. A continuidade de políticos com histórico de improbidade e desvio de recursos públicos no comando de prefeituras representa mais do que um problema jurídico — é uma afronta à dignidade coletiva e à confiança nas instituições.

    Romper esse ciclo exige mais do que a atuação tardia da Justiça: é preciso educação política, pressão popular e comprometimento das instituições. Caso contrário, Eunápolis seguirá sendo um retrato fiel de um Brasil onde o crime político, infelizmente, ainda compensa.

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